quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

No dia, irremediavelmente será a hora!

Hoje, fui ao enterro da irmã do meu cunhado que eu considerava como minha prima.

A morte é a única certeza que o homem médio, natural pode ter. Podem passar cem anos, ou mesmo nenhum, mas a morte um dia virá para todos (exceto para os arrebatandos).

O homem faz projetos, planos, idealiza resultados a médio e a longo prazo, mas não tem o menor domínio sobre a quantidade de dias que irá viver, ou mesmo acrescentar um centímetro à sua própria estatura. A caminhada, longa ou curta, serve somente para demonstrar a nossa total incapacidade de controlar nossa vida, e quando a morte chega, somente nesse ínfimo momento paramos e por um micronésimo de segundo e perguntamos: para onde estamos indo hoje? Onde irei passar a minha eternidade.

É igualmente engraçado observar que algumas pessoasm avisadas da morte do ente querido de alguém, perde tempo em ir ao cemitério, mas não possuem o menor respeito, não com o morto que ali é somente a sombra corpórea daquele que já não está mais entre nós, mas para com os parentes que, doloridos com a saudade da presença da pessoa amada, precisam ficar olhando para os mal educados com suas galhofas, picardias, sorrisos aviltantes à frente da porta
da capela. Confesso que não sou dos mais amigos do costumes americanos, mas digam a verdade, quem não se impressiona com a formalidade becada, com que eles chegam à um enterro. Educação, respeito parece ser coisa somente de país de primeiro mundo. NÃO, não podemos continuar aceitando esses costumes malditos, essa falta de educação generalizada.

Logo, para terminar, só gostaria de dizer que peço a Deus para que conforte os familiares, e tire da memórias deles a ignomínia dos desonrosos.

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