sábado, 12 de setembro de 2009

SÓ PARA PENSAR....

O que é verdadeiramente importante?

Como ser humano comum, tendo a pensar em coisas relacionadas com dinheiro, porém, tenho vivido dias em que sinceramente a afirmação anterior vem se esvanecendo.

Por algum motivo tenho me sentido mais idoso, não no sentido etário, mas na experiência. Pode ser impressão minha, mas tenho sentido como se as coisas, antes tão importantes, tivessem perdendo lugar para desejos mais triviais.

Percebi que durante toda a minha vida, eu venho tentando adaptar Deus dentro do meu contexto, ou seja, na minha interpretação. Por esse motivo, uma verdade precisa ser dita - Deus não é adaptável, não se rende ao meu desejo passional, nem se coaduna com “subornos espirituais”, para atender sonhos muitas vezes impróprios.

A crueldade, a maldade, e até mesmo a insanidade pecaminosa que se baseia na pretensa propriedade da herdade divina, vem se desenvolvendo de forma contumaz, beirando uma sedução lasciva com a morte.

Existem discussões infindáveis sobre a possibilidade ou não da perda salvação, quando na verdade deveríamos estar com os olhos voltados para os montes, em estado de espera do momento final. Utilizando esse período de contemplação para nos aproximar do Deus, que em breve virá.

A palavra é clara e objetiva quando no livro de João diz: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca." I João 5:18.”. Não podemos assim, sob a égide da graça, dar vazão à todas as nossas vontades, como se delas não fossem erigir malignidades. Não, a graça nos foi dada para a vida, não para a morte em vida. Não podemos fazer dela uma espécie de Habeas Corpus para nossas escapadinhas da santidade.

Como disse no começo, tenho me sentido mais cônscio, como se as coisas começassem a fazer sentido, entretanto, não quero aqui trazer algum tipo de julgo humano, muito menos, uma nova leitura para as palavras de Jesus, deixo isso para os exegetas, que habilitados e capacitados, já fazem isso em profusão. Quero apenas lembrar que a palavra fala de liberdade, não de libertinagem.

A liberdade permite viver os sabores da vida sem trazer peso, permite que eu desfrute da leveza adocicada do amor marital, sem angústias e medos, entretanto traz a responsabilidade de às vivermos na constância da santidade.

Logo, ser livre também é abster-se da vida desregrada, irresponsável e perturbada que às vezes nossas mentes e crenças querem nos mostrar como naturais.

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