domingo, 29 de novembro de 2009

Mais do mesmo....


Sem ter o que fazer da minha vida, arranjei um curso de "aprofundamento" em direito constituicional para fazer nos meus sábados pela manhã.


A maior dificuldade que sinto, nem é tanto o texto constitucional, mas as interpretações dadas à ele.


O professor, falando sobre a história evolutiva dos direitos fundamentais, em dado momento disse que o foco da constituicão mudou, onde, ao invés de blindar o Estado, passou a buscar a proteção do ser humano. Isso para mim parece lógico e evidente, entretanto, como diriam os físicos "toda ação gera uma reação". Assim, quanto mais o Estado - Poder - perdia espaço para o dito ser humano, menos interesse tinha nessa espécie.


Hoje, ainda diante das evoluções constitucionais, esse foco, segundo o mestre, além do interesse humano, abarca os interesses difusos, ou como alguns gostam de chamar, Transindividuais. Segundo seu juízo, as fronteiras foram abertas para a evolução das constituições transnacionais, que buscam a proteção do homem não somente como espécie mas também dos habitates além territórios.


Tudo muito lindo, tudo muito político, mas, da forma que eu vejo, o homem cada vez mais tem se tornado na sentença de Hobbes quando afirma que "o homem é o lobo homem".


As políticas Liberais, e neoliberais, tem feito surgir classes sociais abaixo do nível da probeza. Esses seres humanos, além de não serem alcançados pela constituição, são utilizados como gado, sendo levados ao matadouro da esperança através de planos e bolsas famílias, ficando acorrentados à forma de mendicância, que nada tem a ver com a assistência que realmente deveriam receber da tão badalada Constituição Cidadã.





Não nego que exista uma evolução no quadro, porém a mudança ocorre somente nos nixos onde existe um pouco de cultura e conhecimento dos direitos ditos fundamentais, e isso devemos agradecer aos nossos presidentes Fernandos - Collor e Henrique - Além do presidente mais sortudo que esse país já teve, o sr. Lula. pois para esses as classes D e E, são somentes números estatísticos, além de que segundo a Constituição, cada voto tem valor igual.





Esse é o Brasil, como diria o Renato Russo "um Estado que não é nação".

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