quinta-feira, 7 de julho de 2011

Por enquanto....


Lendo o texto postado por um grande amigo, me deparei com um sentimento que, ao menos, parece recorrente em algumas pessoas.
Vivemos nossas vidas como se fôssemos imortais. vendo o mundo por trás dos nossos olhos e rostos, assim percebemos o tempo passar para os outros e nunca para nós.
Qual o susto tomamos, ao perceber o que em algum tempo não estaremos mais aqui. Mas não uma percepção adolescente, mas a real e verdadeira constatação.
Corremos para alcançar o vento dos nossos sonhos, guardamos dinheiro "não é o meu caso pois não o tenho", numa corrida ingrata e desgastante, deixando pelas margens momentos preciosos com a família amigos que nos são caros, mas por que? Qual o fim disso?
Como diriam os Titans na música Epitáfio:
"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer..."

Mas de néscios que somos normalmente percebemos isso muito tardiamente.
Enfim, que não seja a noite a me saudar, mas, o sol a me acordar.

Vamos nos encontrar para não sentir saudades ou arrependimentos!

À todos os meus parentes, amigos, colegas ou mesmos inimigos, pois um dia nada fará sentido.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu querido amigo Fernando!
Muito sábias as tuas palavras neste texto!
Quisera eu, em todo o tempo de minha vida, ter a sã consciência que hoje, o meu hoje, pode ser a última coisa que possuo!
Mas como muitas das vezes somos loucos ao achar que a vida é longa demais para essas reflexões que servem tão somente para nos paralisar um pouco e nos encher de torpor, acabamos por nos esquecer que o futuro não nos pertence.
Mal sabemos que esse medo e receio nos fazem agir e pensar com mais cautela e prudência! E quisera eu, que esses sentimentos fossem meus amigos por todos os meus passos!
Quisera ter um pouquinho da sabedoria de Salomão para nunca desviar nem para esquerda e nem para a direita e não somente isso, mas para dar valor a quem de fato merece e para dar tempo a quem dele precisa.
Seu texto inspirou-me a refletir sobre estes pontos fundamentais. E se assim meditarmos, é certo que teremos qualidade de vida, tanto no presente, como teremos também no futuro! E quem sabe, após tudo isso, talvez num futuro não muito distante, “naquele dia” em que não estaremos mais aqui, perto dos nossos, deixaremos frutos, boas lembranças e talvez, exemplos a serem seguidos.
Nelídia Lima

Samuca Martins disse...

Marcão,
Ainda bem que o tempo nos concede a contrapartida de desenvolver a capacidade de perceber a mais valia de detalhes ocultos pela inexperiência da juventude.
Grande inspiração, apenas mentes iluminadas são capazes de converter sentimentos em textos.
Abraço